sexta-feira, 25 de maio de 2012


   A pluralidade do Verde

     A julgar pelas propagandas políticas partidárias veiculadas atualmente na telinha, a palavra “sustentabilidade” – ou desenvolvimento sustentável – vêm sendo utilizada por quase todos os partidos nesse começo de corrida eleitoral. Bom saber. A esperança é verde e sempre a última que morre e, portanto é extremamente saudável a todos nós e ao nosso planeta que tal idéia e conceito de sustentabilidade sejam amplamente divulgados, mesmo que utilizados oportunamente por alguns...
     E é exatamente dentro dessa pluralidade/variedade de propostas, vivências e conceitos que emerge a esperança. E foi estimulado por essa possibilidade de união de experiências que saí da reunião do Partido Verde – PV – de Teresópolis quando da apresentação de seus membros. São cidadãos com várias atividades no comércio, educação, esporte, na comunicação, todos conscientes da necessária integração entre desenvolvimento & progresso & exploração racional dos recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida da humanidade. No PV estarão representados todos os segmentos produtivos e pensantes do município formando um bloco interessante e consistente para juntar idéias, propostas e projetos em prol de uma nova Teresópolis. No momento são ainda palavras e quando delas estamos fartos de ouvir promessas e assistir omissões e incompetências depois das tragédias da região serrana. E como cantou Ivan Lins - “depende de nós”! Através do trabalho que se inicia tenho certeza que iremos provar nossa força e não com promessas, mas com propostas e projetos pertinentes que serão apresentados durante a campanha eleitoral. Apesar de alguns outros partidos apressadinhos, temos tempo suficiente para botar nosso bloco na rua e chamarmos atenção do eleitorado com propostas e projetos ousados, dentro da nova realidade global e planetária. Posso adiantar que serão propostas e projetos pontuais, buscando soluções locais, sem grandes investimentos, de fácil e rápida construção e consequentemente conclusão, na preocupação e determinação de que os projetos não fiquem apenas no papel.
     Assim deixo as coisas amadurecerem e puxo a brasa ecológica para a minha sardinha fora do “defeso”...
Então, sempre com reticências, mas dentro da máxima ambiental de que agir localmente é pensar globalmente, faço questão de deixar registrado em fotos – imagens, dizem, não valem mais que palavras? - o quase abandono que o bairro do Quebra Frascos vem sendo vítima já algum tempo. Ciente dos problemas mais sérios que outros bairros enfrentam, como representante da Associação de Moradores e Amigos do Quebra Frascos tenho evitado confronto com os órgãos “competentes”. Depois das tragédias, ambiental e política – sobraram palavras, promessas e fofocas. Depois dos fatos e fotos – sobra percepção de risco e demagogia - não mais factóides...

* Texto de Zé Waitz, publicado no jornal O DIÁRIO. zewaitz@gmail.com

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